Depois de estudar isso, eu oficialmente ODEIO listas. TEM LISTA DEMAIS!
Se um desastre acontecer, podemos usar o PCN (Plano de Continuidade de Negócios) pra empresa continuar ativa. No PCN, ajuda a nos planejar se nós nos perguntarmos:
- O que fazer se tiver perda de dados?
- Como lidar com um desastre natural?
- Como mitigar variações significantes de despesas?
- Como reduzir possíveis prejuízos de ataques cibernéticos?
- Como garantir contratos cumpridos mesmo com desastres?
- Como reunir todos pra resolver problemas?
Toda empresa tem um negócio, separado em 4 pilares:
- UNIDADE: Os setores/áreas da empresa. Também chamados de centros de custo.
- PROCESSOS: Literalmente o processo de fazer um produto ou serviço.
- COMPONENTES: Unidade + processo. Mostra quais áreas e atividades são mais importantes e devem ser protegidas em caso de falhas.
- ATIVOS: São tudo de valor na empresa. Tangíveis e intangíveis. De acordo com William Alevate, se dividem em 7 tipos:
- TI: Sistemas, redes, PCs
- NÃO TI: Móveis, ar condicionados, catracas, etc
- PROVEDORES E PARCEIROS: Empresas que prestam serviços
- INFRAESTRUTURA INTERNA: Prédios, salas, estrutura física
- INFRAESTRUTURA EXTERNA: Locais fora da empresa usados nos processos
- INSUMOS: Materiais necessários (papel, parafusos, etc)
- RH: Pessoas, funcionários
O PCN é complexo, mas importante. Se prevenir custa menos do que perder tudo em desastres. O PCN é constituído dos seguintes planos:
- PLANO DE CONTINGÊNCIA (EMERGÊNCIA): Analisa cenários desastrosos e define ações imediatas pra manter as atividades mais importantes funcionando.
- PLANO DE ADMINISTRAÇÃO DE CRISES (PAC): As partes importantes já tão funcionando (graças ao plano de contingência), e o PAC diz quem faz o quê pra administrar a crise e controlar os danos.
- PLANO DE RECUPERAÇÃO DE DESASTRES (PRD): Planejam como voltar ao normal depois de controlar o desastre. Dentro dele, dois indicadores são importantes:
- PONTO DE RECUPERAÇÃO (RPO): Quantidade máxima de dados que a empresa está disposta a perder.
- TEMPO DE RECUPERAÇÃO (RTO): Quanto tempo esperar pra voltar as atividades.
- PLANO DE CONTINUIDADE OPERACIONAL (PCO): Planejam como manter os recursos principais funcionando mesmo com o desastre.
Assim como tudo em SI, tem que ser atualizado e revisado regularmente pra evitar falhas.
Termos PCN
- RISCO: Chance de uma ameaça acontecer.
- SERVIÇO: Atividade que gera valor pro cliente.
- DISPONIBILIDADE: Um serviço poder fazer sua função sempre que for requisitado.
- DESASTRE: Evento imprevisível que causa grandes perdas.
- PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE CONTINUIDADE DE SERVIÇO: Ações pra manter os serviços funcionando em caso de desastre.
- PLANOS DE RECUPERAÇÃO DE DESASTRE: Planos pra voltar ao normal depois de um desastre.
- ANÁLISE DE IMPACTO NO NEGÓCIO: Identifica as principais funções do negócio e suas dependências.
- GARANTIA: Expectativa que um serviço funcione como prometido.
- AVALIAÇÃO DE RISCO: Identificar, analisar e medir riscos.
- PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO: Analisar, compreender e tratar riscos eficazmente.
Desenvolvendo o PCN
Ciclo PDCA
Também conhecido como ciclo de Deming. Um modelo de gestão que você escreve seu processo ideal e metas ideais e ele te ajuda a seguir esse plano.
- PLANEJAR: Definir objetivos. Descrever métodos e condições pra implementar os processos ou planos.
- EXECUTAR: Executar os planos e coletar dados necessários.
- CHECAR: Ver periodicamente se tá tudo indo bem. Investigar anomalias se houver.
- AGIR: Se tiver algo fora do esperado, tomar medidas corretivas.
O modelo é simples e da pra incluir todo mundo nele. Abaixo, um exemplo dele em ação:
- Mapeamento de negócios (Planejar): Analisar tudo do negócio
- Análise de impacto (Planejar): Descobrir pontos fracos e prever desastres
- Definição de estratégias (Planejar): Com base na análise, definir soluções
- Documentação de planos (Executar): Registra o PCN e suas etapas
- Testes e simulações (Checar/Agir): Testar planos, treinar equipes e corrigir falhas
O PCN pode precisar de ajustes em caso de:
- O teste de estratégias pode ter sido ineficaz
- Pode ter problemas nas estratégias no geral
- Algumas funções podem precisar de esclarecimentos
- Membros podem ter mudado de função
- Coisas como novos equipamentos, abertura de nova filial, realocação de operações podem modificar processos
Politica de Gestão de Continuidade de Negócios (PGCN)
PGCN e PCN não são o mesmo. A PGCN é mais abrangente e serve como base pra desenvolver planos como o PCN. Ela é a política geral que diz como a continuidade deve ser tratada na empresa. A PGCN define os responsáveis por cada ação e descrição das ações de garantia de continuidade.
Na descrição da PGCN, tem que dizer:
- Objetivos (definem o que é o PCN)
- Escopo (abrangência da continuidade)
- Papeis de responsabilidades
E tem que considerar:
- Recursos
- Políticas de apoio, princípios e guias
- Normas e leis
Benefícios de aplicar a PGCN
- Vai saber dos impactos e consequências antes mesmo de um desastre rolar
- Reduz o risco de perder dinheiro
- Se um desastre rolar, a empresa volta aos negócios rapidamente
- Preserva a imagem da empresa pois é mais confiável de continuar funcionando
- Cumpre as obrigações legais
- Minimiza efeitos de interrupções na empresa
ITIL - Information Technology Infrastructure Library
Conjunto de praticas pra gerenciar serviços de TI. Pode ser integrado com outras já existentes em uma empresa. Trabalha com 5 processos.
- Estratégia de serviço: Decide o que oferecer e por quê
- Design de serviço: Planeja como o serviço vai funcionar
- Transição de serviço: Prepara e testa o serviço antes de entrar em produção
- Operação de serviço: Garante que tudo funcione bem no dia a dia
- Melhoria contínua de serviço: Analisa erros e melhora o serviço com base em feedback e dados. Usa o ciclo PDCA.
Vamos focar no 2. Design de serviço, pois um de seus subprocessos é o Gerenciamento de Continuidade de Serviços de Tecnologia da Informação (GCSTI) que é o próximo tópico.
Continuidade de Serviços de Tecnologia da Informação (GCSTI)
Gerencia riscos que possam afetar serviços de TI, garantindo que a pessoa possa sempre fornecer os níveis mínimos de qualidade preestabelecidos.
Traz benefícios prevenindo perdas em acidentes. Em caso de desastres, os serviços de TI podem voltar a operar mais rápido.
Pra uma empresa implementar o GCSTI, precisa:
- Identificar os serviços e ativos
- Identificar riscos e ameaças
- Desenvolver planos de contingencia
- Documentar planos de recuperação
Mas é um processo complexo, pode ter desafios:
- Criar planos pros serviços de TI continuarem mesmo se a empresa não tiver um plano de continuidade geral pode ser difícil.
- Fazer a área de negócios da empresa seguirem as boas práticas de TI com a orientação do time de TI também.
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